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Escrever sempre foi uma forma de me encontrar, principalmente, nos momentos de caos. E não teria como ser diferente quando me descobri mãe. Desde que soube que estava grávida do João em 2009, passei a escrever em blogs, sobre tudo o que aquela descoberta despertou em mim. Mas foi só a partir de 2012, quando ele tinha 2 anos e eu vivi um processo intenso de autoconhecimento, que a escrita passou a ter um destaque na minha vida. Porquê dessa crise, nasceu a ideia de cursar Psicologia em 2013 e junto com essa decisão, escrever na internet foi quase uma boia de salvação. Escrevia num blog que eu tinha e também no espaço de outras pessoas. E foi mais ou menos nessa época que tive a ideia de publicar um primeiro livro.
Ok, mas quem sou eu? Quem é a autora do livro “Maternidade Possível?”. A verdade é que eu não sei, porque se tem algo que aprendi na última década, é que sou tantas coisas, num fluxo impermanente, que não sei e nem busco uma única definição. O que eu sei é que hoje, sou a Juliana. Baron por parte de mãe e Pinheiro, por parte de pai. Aliás, durante muito tempo, assinei meus textos como Juliana Baron Pinheiro, até que por sugestão de um colega que tinha um site onde eu publicava meus textos, decidi assinar apenas como Juliana Baron. Não só porque esse sobrenome é menos comum, mas também como forma de subverter a lógica e escolher meu matronímico como marca pública.
Tenho dois filhos, o João Pedro com 13 anos e o José Antônio, com 8 e estou casada há quase 15 anos.
E essas são as informações que considero relevantes para me apresentar como autora do livro. Sim, atualmente, trabalho como psicóloga clínica, com foco em atendimentos de casais, mas apesar de atender muitas mães, de ter um grupo terapêutico para elas e de estudar muito sobre o assunto, escrevi simplesmente como mãe, e não como profissional. Porque foi desse lugar que senti a necessidade de transbordar as dores e as delícias da maternidade e é desse lugar que quero me conectar com todas as mães que lerem os meus textos.
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